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Internação Involuntária: O que é, Quando é Necessária e Como Funciona

Curitiba, 15 de setembro de 2023, escrito por Gilson Rodrigues. A internação contra a vontade é um tema delicado e controverso. É uma situação em que uma pessoa é internada em uma clínica de reabilitação ou hospital psiquiátrico sem o seu consentimento. Essa decisão pode ser tomada por familiares ou responsáveis legais quando a pessoa apresenta riscos à própria vida ou à vida de terceiros.

Existem dois tipos de internação involuntária: a compulsória e a involuntária. Na compulsória, a internação é determinada pela Justiça, em casos de perigo iminente à saúde pública. Já na involuntária, a internação é solicitada pelos familiares ou responsáveis legais do paciente. Para que a internação ocorra, é necessário que o indivíduo apresente comportamentos que coloquem em risco a sua própria vida ou a de outras pessoas.

O objetivo da internação involuntária é oferecer tratamento adequado para o paciente, visando a sua recuperação. É importante destacar que a internação involuntária não deve ser vista como uma punição ou castigo, mas sim como uma medida necessária para garantir a saúde e segurança do paciente e da sociedade em geral.

Internação Involuntária

Lei Federal de Psiquiatria Nº 10.216/2001

A Lei Federal de Psiquiatria Nº 10.216/2001 é a principal lei que trata sobre a internação psiquiátrica no Brasil. Ela estabelece que a internação psiquiátrica só pode ocorrer de forma voluntária, involuntária ou compulsória. A internação involuntária é realizada sem o consentimento do paciente, mas com autorização do responsável legal ou do médico assistente. Já a internação compulsória é determinada pela Justiça, quando a pessoa representa um risco para si ou para terceiros.

Direitos Fundamentais

Os pacientes têm direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal, como o direito à vida, à liberdade, à dignidade, à privacidade, à intimidade e à igualdade. Além disso, a Lei Federal de Psiquiatria Nº 10.216/2001 estabelece que os pacientes têm direito a um tratamento humanizado, individualizado e respeitoso.

Ordem Judicial

A internação involuntária só pode ser realizada com autorização da Justiça. O juiz deve analisar o caso e determinar se a internação é realmente necessária. O Ministério Público também pode ser consultado para dar um parecer sobre o caso. O Conselho Regional de Medicina (CRM) deve ser notificado da internação, e o paciente ou seu representante legal deve assinar um termo de consentimento.

Em resumo, a internação involuntária só pode ser realizada em casos extremos, quando a pessoa representa um risco para si ou para terceiros, e deve ser autorizada pela Justiça. Os pacientes têm direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal e pela Lei Federal de Psiquiatria Nº 10.216/2001, e devem receber um tratamento humanizado e respeitoso.

Profissionais Envolvidos

A internação involuntária é uma medida que pode ser tomada em casos de risco de auto-agressão, risco de hetero-agressão, risco de agressão à ordem pública, risco de exposição social e incapacidade de cuidar de si mesmo. Essa medida deve ser realizada por profissionais capacitados e habilitados para tal, como médico psiquiatra e psicólogo.

Médico Psiquiatra

O médico psiquiatra é o profissional responsável por avaliar o paciente e emitir um laudo médico que justifique a internação involuntária. Esse laudo deve conter informações detalhadas sobre o estado de saúde do paciente, os riscos envolvidos e a necessidade da internação. Além disso, o médico psiquiatra deve estar presente durante todo o processo de internação, acompanhando o paciente e monitorando sua evolução.

Psicólogo

O psicólogo é outro profissional que pode estar envolvido no processo de internação involuntária. Ele pode ser responsável por realizar a avaliação psicológica do paciente, identificando possíveis transtornos mentais e emocionais. Além disso, o psicólogo pode ajudar o paciente a lidar com a internação e a se adaptar ao novo ambiente, oferecendo suporte emocional e psicológico durante todo o processo.

Em resumo, a internação involuntária é uma medida que deve ser tomada com muita cautela e responsabilidade, envolvendo profissionais capacitados e habilitados para tal. O médico psiquiatra e o psicólogo são dois dos principais profissionais envolvidos nesse processo, sendo responsáveis por avaliar o paciente, emitir laudos médicos e psicológicos, acompanhar o paciente durante todo o processo de internação e oferecer suporte emocional e psicológico.

Internação e Tratamento

Quando se trata de internação contra a vontade, é importante encontrar um tratamento adequado que possa ajudar na recuperação do paciente. Existem diversas opções para quem precisa de ajuda e não sabe onde procurar. Nesta seção, serão apresentadas algumas das opções de tratamento disponíveis.

Clínica de Internação

Uma clínica particular de internação oferece um ambiente controlado e seguro para o paciente que precisa de tratamento. Essas clínicas são geralmente mais caras do que outras opções de tratamento, mas podem oferecer um ambiente mais confortável e acolhedor para o paciente.

Clínica de Reabilitação Gratuita

Existem clínicas de reabilitação gratuitas que oferecem tratamento para pacientes que não têm condições financeiras para pagar por uma clínica particular. Essas clínicas geralmente têm uma lista de espera e podem não oferecer o mesmo nível de conforto que uma clínica particular.

Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é uma unidade pública que oferece tratamento para pacientes com transtornos mentais e dependência química. O CAPS pode oferecer tratamento ambulatorial ou internação em casos mais graves. É importante destacar que o tratamento no CAPS é gratuito.

Unidade Básica de Saúde (UBS)

A Unidade Básica de Saúde (UBS) é um posto de saúde público que oferece tratamento médico gratuito para a população. Embora a UBS não ofereça internação, ela pode encaminhar o paciente para uma clínica de internação ou para o CAPS, quando necessário.

É importante ressaltar que o ambiente em que o paciente é tratado pode ter um impacto significativo na sua recuperação. É fundamental que o paciente seja tratado em um ambiente seguro e acolhedor, para que possa se concentrar em sua recuperação e não se sentir isolado ou desamparado. O tratamento adequado e um ambiente favorável são fundamentais para a saúde e vida do paciente.

Dependência Química e Substâncias Psicoativas

A dependência química é uma doença crônica e progressiva que afeta o cérebro, tornando o indivíduo incapaz de controlar o uso de substâncias psicoativas, mesmo que isso acarrete em consequências negativas para sua vida pessoal, profissional e social. A dependência pode ocorrer com diversas substâncias, como álcool, tabaco e drogas ilícitas.

Internar um Dependente Químico Contra a Sua Vontade

Quando um dependente químico não é capaz de reconhecer a gravidade da sua situação e se nega a buscar ajuda, a internação contra a sua vontade pode ser uma alternativa. No entanto, é importante que a família ou responsável pelo dependente tenha em mente que a internação involuntária só deve ser realizada em casos extremos, em que o dependente apresenta risco a si próprio ou a terceiros.

De acordo com a legislação brasileira, a internação involuntária só pode ser realizada com a autorização de um médico e por um período máximo de 90 dias. Além disso, é necessário que a família ou responsável pelo dependente apresente um laudo médico que comprove a necessidade da internação.

Vício em Drogas

O vício em drogas é uma das formas mais graves de dependência química. O uso contínuo de substâncias psicoativas pode levar a consequências devastadoras para a saúde física e mental do indivíduo, além de afetar negativamente suas relações pessoais e profissionais.

O tratamento da dependência química é um processo complexo e pode envolver diversos profissionais da área da saúde, como médicos, psicólogos e terapeutas. O objetivo do tratamento é ajudar o dependente a se livrar do vício, controlar os sintomas de abstinência e desenvolver habilidades para lidar com as situações de risco e evitar a recaída.

Em resumo, a dependência química é uma doença grave que requer tratamento especializado. A internação involuntária pode ser uma alternativa em casos extremos, mas deve ser realizada com cautela e sempre com a autorização de um médico. O vício em drogas pode ter consequências devastadoras para a saúde e a vida do indivíduo, mas com o tratamento adequado é possível superar o problema e retomar o controle da própria vida.

Apoio e Ajuda

Quando alguém precisa ser internado contra a própria vontade, é natural que a família e amigos próximos se sintam perdidos e sem saber o que fazer. Felizmente, existem diversas formas de apoio e ajuda disponíveis para essas pessoas.

Família

A família é um dos principais pilares de apoio para quem precisa de internação involuntária. É importante que os familiares sejam compreensivos e ofereçam suporte emocional durante todo o processo. Além disso, eles também podem ajudar a encontrar a clínica de reabilitação mais adequada para o caso em questão.

Amigos

Os amigos também podem ser uma fonte importante de apoio durante a internação involuntária. Eles podem oferecer suporte emocional, visitas regulares e até mesmo ajuda financeira, se necessário. É importante lembrar que a presença de amigos pode ajudar a pessoa internada a se sentir mais confortável e acelerar o processo de recuperação.

Apoio Judicial

Em alguns casos, pode ser necessário recorrer ao apoio judicial para realizar uma internação involuntária. Nesses casos, é importante contar com a ajuda de um advogado especializado em direito da saúde. Ele poderá orientar a família sobre os procedimentos legais necessários e garantir que tudo seja feito dentro da lei.

Governo

O governo também oferece diversas formas de apoio para quem precisa de internação involuntária. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento gratuito para dependentes químicos em diversas clínicas de reabilitação em todo o país. Além disso, existem programas sociais que oferecem ajuda financeira para famílias que não têm condições de arcar com os custos da internação.

Em resumo, existem diversas formas de apoio e ajuda disponíveis para quem precisa de internação involuntária. Desde a família e amigos até o governo, é possível contar com uma rede de suporte que pode ajudar a tornar o processo mais fácil e menos traumático para todos os envolvidos.

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